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sexta-feira, 29 de abril de 2011

"Se essa rua [...] fosse minha!" - PARTE IV

Hoje, premido por minhas "dores de cabeça", não farei uma discussão mais detalhada sobre a função da propriedade nos mesmos moldes anteriomente propostos. Limitar-me-ei a tecer crítica ao nosso Governo do Estado do Ceará com relação a um caso concreto. No azo, o abandono de um prédio pertencente a rede estadual de ensino.
Em Groaíras, desde a gestão de Lúcio Alcântara no Governo do Estado do Ceará, a Escoal de Ensino Fundamental e Médio São José está desativada. Perdeu sua essência enquanto paço privilegiado de formação cidadã e agora decrépita, decadente, depreciada, jaz adormecida em sua função e assumpe papel paradoxal ao qual servia até a ultima volta da chave que encalacrou parte da história de Groaíras. Agora, lembra cenário de filme de terror em visão aterradora transformada pelas vítimas sociais de um Estado incapaz de sanar as "fomes" de seu povo. Prefere-se investir no luxo de viaturas de polícia que até serviram à luxúria de uma polícia mal formada.
De fato precisamos de viaturas para conter "os marginais" gestados na ausência da educação de qualidade. Melhor dizer, na incompetência do Estado.
Na antiga Escola São José cultivavam-se sonhos. Na atual realidade sexo, drogas e Dengue. Não é atoa que Groaíras vivencia epidemia de Dengue e há o "patrocínio" do Estado.
Recentemente o Ministério Público da Comarca de Groaíras ralizou audiência pública na qual vários cidadãos foram notificados a limparem seus terrenos no intuito de eliminar todo e qualquer foco do mosquitinho pernicioso. Lembro-me inclusive da presença de representantes da Cred 06. Os cidadãos groairense, muitos deles de pouca condição fianceira, fizeram sua parte. A Cred 06 nada! Melhor dizendo, o Estado nada fez.
Então, ao Estado o "poder"! Ao povo o abandono, a marginalidade, a droga, a ausência de saúde pública de qualidade, a polícia, a Dengue!
A situação em que se encontra a antiga Escola São José em Groaírasé é um exemplo claro e axiomático de disponibilidade do patrimônio e do interesse público pelo Estado, fato transgressor do regime jurídico-administrartivo da Administração Pública. Agindo assim, ou melhor, em omissão escancarada, encontra-se o Governo cearense passsivel das sanções do poder uno e indivisível do próprio Estado.
Prefiro acreditar na prisão do "ladrão de galinha", no aborto clandestino realizado diariamente, nas "fomes" que não cessam com o Bolsa Família, na impunidade perpétua e na proliferação dos casos de Dengue.
Não encontro motivos para crer em situação adversa.
O que resta então? Ao povo que crer: "rezar" e pedir a São José não apenas um bom inverno, mas proteção contra os mosquitos, os ratos, baratas e até mesmo uma boa morte para as milhares de vítimas do Estado impotente.
Aos políticos? Emendas parlamentares, viagens, mensalões, e os demais "louros do poder".
Continuo a insistir: não há melhor caminho para a salvação de vidas senão o investimento pesado em Educação. Povo educado não elege "palhaços"!

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